Durante esse final de semana todo
mundo parou para ver o presidente americano Barack Obama aqui no Brasil, depois de cumprir agenda em Brasília o todo poderoso passeou por favelas, visitou o Cristo Redentor (RJ), cumprimentou o povo e foi idolatrado por muita gente.Acredito que a aliança entre países é uma ótima maneira de progresso, principalmente no caso do Brasil e dos EUA, que são duas grandes potências e referência no mundo inteiro, porém até que ponto essa subserviência brasileira é vantajosa? O presidente estadunidense quer investir no pré-sal brasileiro, adora utilizar nossas matas, e as nossas reservas de água, acredita na prosperidade do Brasil, e claro quer usufruir de tudo isso. Durante todo seu discurso Obama exaltou a democracia brasileira, chegando a dizer que por muito tempo o Brasil foi uma nação estagnada, uma nação pobre, de um futuro que nunca chegava, mas ele esqueceu que na década de 60 os EUA apoiou a ditadura militar, a mesma ditadura que ele tanto criticou no seu momento de hipocrisia. Chegou a citar também a questão da sustentabilidade, mas não abordou o fato dos Estados Unidos passarem tanto tempo sem assinar o Protocolo Kyoto, e de que a sua nação foi (e talvez ainda seja) a principal emissora de gases poluentes.
Apesar de tudo isso, não culpo nosso querido Barack, afinal de contas os moradores do morro do Rio de Janeiro se sentiram lisonjeados em receberem turista na favela, fizeram fila e houve tumulto para ver o rei do mundo passar. O brasileiro como sempre receptivo, e é claro que quando nossa querida presidente Dilma Rousseff foi fazer outra visitinha na terra americana vai receber o mesmo tratamento, quem sabe até tenha músicos fazendo homenagem para ela assim como houve para primeira dama Michelle!
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